Quem procura um lugar seguro para descansar depois de horas de viagem ao volante, pode se surpreender ao encontrar um hotel autônomo nas estradas brasileiras. Sem recepção ou equipe fixa e com uma operação completamente digital, a ideia é simples: oferecer hospedagem rápida, acessível, segura e tecnológica para quem precisa de um descanso antes de seguir viagem.
Tudo é feito pelo celular: o motorista acessa o site ou aplicativo do hotel, escolhe a unidade, faz o pagamento online e recebe uma senha para abrir a porta do quarto. Ao chegar, basta digitar o código na fechadura eletrônica. Não há contato humano. A ideia surgiu da experiência de Anderson Souza, que passou anos viajando a trabalho. O empresário explica:
“Eu sempre viajei muito e nunca encontrei um local para dormir na rodovia, sem sair da rota”.
Para validar o modelo, Anderson investiu cerca de R$ 700 mil e chegou a morar seis meses à beira da estrada para entender todos os detalhes da operação. Hoje, ele lidera uma rede que com nove franquias em funcionamento nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Tudo digital, mas com segurança
A operação é totalmente automatizada: check-in, check-out e acesso ao quarto. E a segurança? Anderson garante que as unidades ficam em locais com infraestrutura 24 horas, monitoramento e pátio seguro. Além disso, cada hotel tem câmeras externas. Essa estrutura permite que o hóspede tenha tranquilidade mesmo sem a presença física de funcionários no local.
Para abrir uma franquia com cinco quartos, o investimento é de R$ 270 mil. A taxa média de ocupação gira em torno de 70%, com faturamento mensal próximo de R$ 21 mil. A margem de lucro chega a 50%, já que não há custos com recepção ou equipe fixa. Segundo Anderson, a meta é ambiciosa:
“Até 2026, queremos estar presentes em 70% dos estados brasileiros”.
E não é só pelo negócio — o objetivo é também reduzir acidentes causados pelo sono nas estradas. O cansaço é uma das principais causas de acidentes no Brasil. Oferecer pontos seguros para descanso pode salvar vidas. A empresa aposta em rodovias e cidades pequenas, onde há demanda reprimida. Hoje, 80% dos municípios brasileiros têm menos de 90 mil habitantes e carecem de hotéis.
Como é a montagem?
As estruturas dos quartos chegam prontas ou em kits que lembram brinquedos de encaixar. Em até 45 dias, o franqueado prepara a base e inicia a operação. As paredes são feitas com placa cimentícia, lã de rocha e gesso, garantindo isolamento térmico e acústico. Essa solução facilita transporte e montagem, reduzindo custos e tempo de implantação. Anderson conclui:
“Com tecnologia, segurança e praticidade, os hotéis autônomos prometem mudar a forma como viajamos pelas estradas brasileiras”.
Hotel In Box
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Texto: g1