No Brasil, apenas 17% das pessoas enxerga o envelhecimento de forma negativa, enquanto 97% demonstram algum nível de interesse pelo tema. É o que aponta a nova edição do Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), pesquisa realizada pela Edelman para o Grupo Bradesco Seguros.
O trabalho, divulgado recentemente à imprensa, mostra que, embora a consciência sobre a longevidade seja alta, ainda existem lacunas em planejamento e prática para envelhecer com qualidade. O dado é relevante diante do crescimento da expectativa de vida do brasileiro e da população idosa no Brasil: em 2050, a expectativa é de que quase 30% da população (mais de 66 milhões de pessoas) terá mais de 60 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A segunda edição do ILP foi realizada com 4.400 respondentes de todas as regiões do Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos. O objetivo da pesquisa era entender como os brasileiros encaram o envelhecimento e se estão preparados para viver mais e melhor.
Para isso, foram analisados seis pilares, desenvolvidos em parceria com o gerontólogo Alexandre Kalache, considerados fundamentais para a longevidade. Cada um deles recebia uma pontuação:
- Atitudes em relação à longevidade (20 pontos);
- Saúde física (20 pontos);
- Saúde mental (20 pontos);
- Interações sociais e meio ambiente (20 pontos);
- Cuidados de saúde e prevenção (10 pontos);
- Finanças (10 pontos).
Entre os pilares, as atitudes em relação à longevidade apresentou a pontuação mais alta nas pesquisa, enquanto o “finanças” teve o desempenho mais baixo.
Imagem: Divulgação
Texto: CNN